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CMTU assume oficialmente intervenção na ADA

  • Criado: Sexta, 09 de Maio de 2025, 16h54
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A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) assumiu a intervenção oficial provisória na Associação Defensora dos Animais de Londrina (ADA), conforme pedido estabelecido pelo Ministério Público e determinado pela Justiça no mês passado. Os trabalhos preliminares e de diagnóstico já começaram e o interventor será o assessor técnico da companhia, Lucas Ferreira. A proposta inicial da CMTU é tratar os animais e realizar campanhas intensivas de adoção. Hoje, no estabelecimento da ADA, que fica na zona norte do município, existem 546 cães e 49 gatos.

Em uma coletiva de Imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (9), na Procuradoria Geral do Município, para anunciar a formalização da tutela, o presidente da CMTU, Fabrício Bianchi, deixou claro que o processo intervencionista é provisório e que espera dar como encerrado ainda neste ano.

Neste período, a CMTU não poderá receber novos animais sem tutores ou abandonados (contingente que deve ser absorvido normalmente por outras entidades, organizações privadas, ONGs ou particulares): “Não somos autorizados pelo juiz a receber mais animais, e não podemos estimular a acumulação [de gatos e cachorros], pois estamos numa força tarefa para estabelecer melhorias nas políticas públicas do bem estar animal”, explicou o presidente da companhia.

Perguntado sobre recursos para usar no custeio do espaço e também nos cuidados dos pets da ADA, o presidente da companhia destacou que ainda não tem os valores definidos, que o custo vai depender do local, da estrutura deste espaço e de outras condições importantes.

Ele salientou ainda que todo o processo passará por uma curadoria mais profunda e que espera contar, inclusive, com uma boa captação de parte dos recursos do programa estadual “Nota Paraná”, programa que incentiva o consumidor a exigir o documento fiscal no momento de uma compra e, assim, poder receber ou destinar parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) recolhido pelos estabelecimentos. “A intenção é que a gente possa contar com esse apoio [de destinação de recursos], pelo menos durante este período da intervenção”, disse ele, para os jornalistas.

Bianchi explicou que a CMTU, como interventora na Associação, será “extremamente pontual”, e que este processo deverá ser conduzido dando as melhores condições sanitárias e de saúde possíveis para cães e gatos e no menor tempo possível. A intervenção será finalizada com o esgotamento das centenas de animais nas feiras de adoções: “A primeira delas será neste dia 17 de maio, sábado, a partir das 9 horas na Praça Nishinomiya, perto do Aeroporto. Esperamos todos lá”, conclamou. Todos os animais para adoção estarão castrados, vacinados, vermifugados, cadastrados e chipados com o número de identificação e informações básicas do pet.

A CMTU disponibilizou o seu contato direto do núcleo de Bem-Estar Animal para mais informações sobre os animais, formas de adoção, maneiras de doação de recursos e interesse por parte de voluntários. O número disponível é o (43) 99994-8677 (WhatsApp).

Justiça – A determinação para que a tutela da Associação Defensora dos Animais de Londrina passasse para a CMTU partiu da Vara da Fazenda Pública, no dia 22 de abril, após pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR), que move uma ação civil pública contra a entidade após denúncias de precariedade no local e constatação de irregularidades na gestão dos recursos arrecadados. O MP também pediu o consequente afastamento dos sócios da ADA.

A Justiça determinou um prazo de até 45 dias para se formatar um plano de ação para a intervenção, mas a Procuradoria Geral do Município e a CMTU promoveram algumas ações que permitiram a antecipação da tutela: “Ainda assim, estamos prosseguindo com o levantamento da situação para depois apresentar um plano de trabalho mais detalhado”, destacou a procuradora Geral do Município, Renata Kawassaki Siqueira. Segundo ela, a prefeitura, por meio de secretarias e outros organismos municipais, vai auxiliar a CMTU durante o processo de intervenção, inclusive oferecendo serviços de alguns profissionais habilitados.

Uma comissão da CMTU já esteve na ADA, na zona norte do município, para tirar as primeiras impressões do local. “Em razão da situação em que os animais estavam, entendeu-se pela necessidade de adiantar o prazo”, emendou a procuradora.

 

Marcelino Jr.   |   Assessoria de Comunicação

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