Placar do Trânsito revela queda nos acidentes e no número de vítimas em Londrina
Levantamento divulgado hoje pela CMTU aponta ainda que a quantidade de mortes caiu de 12 para 3, de abril a agosto
O número de acidentes e de vítimas não fatais no trânsito continua em queda em Londrina. Entre janeiro e agosto, a diminuição apontada foi de 7% e 9% respectivamente. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o total de ocorrências caiu de 2.499 para 2.318 e a soma das pessoas envolvidas variou de 2.980 para 2.703. Ao mesmo tempo, o índice geral de óbitos se manteve estável, com 60 mortes, sendo 17 por atropelamento. As informações são do Placar do Trânsito, divulgado nesta quarta-feira (12) pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).
O levantamento revela que, se por um lado a totalidade dos episódios fatais não registrou variações, por outro houve redução em todos os tipos de acidentes. As colisões caíram de 1.419 para 1.340, as quedas de moto baixaram de 640 para 583 e os atropelamentos diminuíram de 231 para 200. Os capotamentos oscilaram de 60 para 35, enquanto os choques contra anteparos variaram de 148 para 145.
Na análise do diretor de Trânsito da CMTU, Pedro Ramos, os números são resultado do trabalho de fiscalização e educação realizado pela companhia. “Temos observado que, graças aos nossos esforços, os acidentes têm sido menos violentos. Além da diminuição nos acidentes e na gravidade dos acontecimentos, a cidade tem contabilizado também menos mortes”, disse.
O diretor lembrou que, embora a soma geral dos óbitos seja de 60 ocorrências nos dois períodos analisados, os incidentes letais vêm caindo continuamente há quatro meses. “Em abril deste ano tivemos 12 mortes. Em maio foram 11, depois 7, 6 e, finalmente, 3 óbitos registrados em agosto. Isso demonstra que estamos no caminho certo”, afirmou Ramos.
Perfil dos óbitos – Entre os que perderam a vida nas vias de Londrina, 28 eram motociclistas, 49 pertenciam ao sexo masculino e 27 estavam na faixa etária entre os 18 e 30 anos. Onze tinham mais do que 60, sendo que, destes, 10 morreram em virtude de atropelamentos. Vinte e oito pessoas vieram a óbito na hora, no local da ocorrência, e 17 faleceram nas primeiras 24 horas após o socorro.
Administradas pela Prefeitura de Londrina por meio da CMTU, as vias municipais contabilizaram 45 mortes. As avenidas Saul Elkind e Angelina Ricci Vezozzo, bem como as ruas Raposo Tavares e Ginástica Olímpica, somaram dois registros cada uma. Já as rodovias federais e estaduais que cortam a cidade, fiscalizadas pelas polícias Rodoviária Federal e Estadual (PRF e PRE), tiveram 15 óbitos. Destes, 8 aconteceram nos trechos urbano e rural da PR-445 e 6 foram registrados na BR-369.
Autuações – O Placar do Trânsito aponta ainda que, entre janeiro e agosto, 120.684 multas foram lavradas nas ruas e avenidas do município. O montante inclui os flagrantes realizados pelos agentes da CMTU, pela Polícia Militar e pelos dispositivos de monitoramento eletrônico.
Exceder a velocidade estabelecida para a via em até 20% segue como a infração mais cometida pelo condutor londrinense, com 53.844 casos. Avançar o sinal vermelho do semáforo vem em segundo lugar, com 12.285 episódios. Ultrapassar o limite máximo de circulação entre 20 e 50% vem em sequência, com 10.842 ocorrências, acompanhada da falta do cinto de segurança, com 5.888 autuações.
Para o diretor Pedro Ramos, as ações de fiscalização executadas em conjunto com as forças de segurança têm apresentado resultados positivos. Ele afirmou que as blitze em parceria com a PM irão continuar, ao mesmo tempo em que as iniciativas serão intensificadas nos bairros. “Vamos seguir com este trabalho a fim de construir um trânsito cada vez mais seguro em Londrina. Diminuir o número de acidentes e preservar a vida continuará a ser o nosso objetivo principal e, para isso, é importante avançar na coerção das infrações e na orientação dos motoristas”, disse.
Foto: Arquivo
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