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Prefeitura apresenta propostas da nova licitação do transporte coletivo em Londrina

Em audiência pública na Câmara, Município exibiu as linhas gerais do processo licitatório; encontro também abriu espaço para propostas e sugestões da população

  • Criado: Quinta, 04 de Outubro de 2018, 08h53

audiencia.transporte.V2Em audiência pública realizada na noite de ontem, quarta-feira (3), na Câmara de Vereadores, a Prefeitura de Londrina, por meio da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), apresentou as propostas para a nova licitação do transporte coletivo na cidade. O encontro reuniu técnicos da CMTU, vereadores, membros da sociedade civil organizada, trabalhadores das atuais concessionárias e a população em geral. Além de expor o que o Município espera do próximo contrato, a reunião abriu espaço para manifestações da comunidade sobre o futuro do serviço.

A primeira novidade estipulada é a mudança nas áreas de atendimento. Se atualmente a área 01, hoje sob responsabilidade da Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), absorve 83% da demanda de usuários, na próxima concessão o montante deve ser reduzido a 66%. Já o lote 02, neste momento operado pela Londrisul, tem como proposta inicial a ampliação de 17% para 34%. A medida, definida com base nas previsões de expansão da zona urbana do Plano Diretor, visa aproximar o índice de passageiros por quilômetro rodado entre as duas áreas.

Em segundo lugar vem a proposta de que as linhas diametrais e perimetrais, que percorram as duas áreas, passando ou não pela zona central, passem a funcionar de modo compartilhado entre as concessionárias. A iniciativa vai permitir que as empresas das áreas 01 e 02 atuem conjuntamente em importantes corredores do sistema.

audiencia.transporte.V3Hoje, por exemplo, quem sai do Terminal Acapulco em direção ao Terminal Milton Gavetti precisa fazer integração no Terminal Central ou no ponto em frente à Sercomtel, na rua Professor João Cândido. Com a alteração, a ideia é que as linhas diametrais que transitam entre os dois lotes sejam operados em partilha, permitindo que o passageiro vá diretamente  ao seu destino, de modo que não precise realizar baldeações.

Para oferecer veículos mais novos aos clientes, outra diretiva da CMTU é que a idade máxima dos carros convencionais seja fixada em 10 anos e dos ônibus articulados, em 12 anos. Quanto à idade média da frota, a proposição é que o índice caia de 6,5 para 5,5 anos. Os contratos atuais não possuem a regra da idade máxima.

A companhia quer também a modernização do sistema de bilhetagem eletrônica, com novas  formas de pagamento da tarifa que desestimulem o uso de dinheiro em espécie e facilitem a vida do passageiro. Outra exigência é a implantação de um sistema de gerenciamento operacional que ofereça relatórios e indicadores para a tomada de decisões e avaliação da qualidade do serviço.

Com o objetivo de evitar falhas nas escalas dos ônibus e atrasos nos deslocamentos, a dinâmica de remuneração das concessionárias também deve passar por ajustes. A intenção é que a remuneração pela operação seja feitade acordo com indicadores quantitativos e de satisfação dos usuários.

Completam as linhas gerais da proposta, para o novo contrato, a preferência a iniciativas em favor de pessoas idosas, com deficiência física ou mobilidade reduzida, bem como a preferência pela utilização de tecnologias ambientalmente sustentáveis.

audiencia.transporte.V4Participação popular - Aproximadamente 120 pessoas participaram da audiência. Ao fim da preleção realizada pela CMTU, foi a vez dos participantes credenciados fazerem o uso da palavra. As manifestações incluíram observações, elogios, queixas, sugestões e propostas para o novo processo licitatório.

Entre as contribuições elencadas estão questões de acessibilidade nos coletivos, transparência e fiscalização dos contratos, integração entre o transporte público e a bicicleta, dentre outras. As 17 propostas e sugestões apresentadas no plenário foram anexadas à ata da audiência e, somadas às colaborações protocoladas na CMTU até as 17h desta quinta-feira (4), terão análise de viabilidade.

A análise levará em conta a viabilidade legal, técnica e econômica-financeira. As propostas com viabilidade passarão a compor o edital de licitação juntamente com os requisitos já estipulados pelo poder público.

Para o diretor-presidente da CMTU, Marcelo Cortez, este é o momento em que o poder público e os vários seguimentos da sociedade devem se unir em torno deste que é um dos mais importantes serviços públicos da cidade. “A hora de apresentar propostas e sugestões é agora, para juntos construirmos o melhor caminho para o transporte coletivo no município”, afirmou.

Em atendimento à lei federal nº 8.666 e ao decreto municipal nº 1.161, de 2018, a próxima audiência pública para debater o assunto será no próximo dia 20, um sábado, a partir das 8h para o credenciamento, com início às 8h30, no auditório do Senai, localizado na rua Belém, nº 844. A escolha do local se deu pela proximidade do Terminal Central, o principal ponto de integração do sistema de transporte na cidade.

SERVIÇO

Audiência Pública “Nova Concessão do Serviço de Transporte Público Coletivo do Município de Londrina”
Local: auditório do Senai, localizado na rua Belém, nº 844, região central.
Dia: sábado, dia 20 de outubro, às 8h30, com credenciamento dos participantes a partir das 8h.

Fotos: Vivian Honorato

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