CMTU realiza blitz educativa do Outubro Rosa em Londrina
Ação na avenida Dez de Dezembro vai parar apenas motoristas mulheres; abordagens serão conduzidas em sua maioria por agentes e policiais do sexo feminino
Nesta quinta-feira (11), a partir das 14h30, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) promove blitz educativa voltada especialmente ao público feminino. A ação, realizada basicamente por agentes mulheres, ocorre em parceria com o Detran, Polícia Militar (PM), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL).
A iniciativa, programada para durar até as 17h, na avenida Dez de Dezembro sob o viaduto da Santos Dumont, acontece em alusão à campanha Outubro Rosa. Além da distribuição de panfletos sobre o câncer de mama e a saúde da mulher, haverá também a entrega de rosas.
De acordo com o coordenador de Educação da CMTU, Carlos Eduardo Ribeiro, durante a blitz não serão abordados motoristas do sexo masculino. A ideia é que somente mulheres sejam paradas. Durante a abordagem, a expectativa é que elas participem de um breve bate-papo sobre as infrações de trânsito entre a população feminina, recebam instruções de saúde e ainda sejam homenageadas com a flor. “Embora exista o senso comum de que os homens se envolvam mais em acidentes, é importante destacar que as mulheres são parte considerável das vítimas”, destacou.
Para Ribeiro, o principal objetivo da ação é levar a discussão sobre o diagnóstico do câncer de mama para as ruas. “Ao passar por uma avenida de grande movimentação como a Dez de Dezembro, ninguém espera ser parado para falar sobre prevenção de doenças. Mas quanto mais esse debate for ampliado, sobretudo se o diálogo for conduzido por outras mulheres, melhor será para a saúde das nossas condutoras”, disse.
Para chamar atenção para a blitz, CMTU e os demais participantes vão sair em carreata, às 14h15,da Ciretran de Londrina, na Vila Yara, até o ponto onde serão abordadas as motoristas. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), os tumores malignos de mama são os mais incidentes na população feminina mundial e brasileira, ficando atrás apenas dos casos de câncer de pele não-melanoma.
Foto: Arquivo
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