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Londrina começará 2020 com 65 novos ônibus no transporte coletivo

  • Criado: Quinta, 26 de Dezembro de 2019, 12h01
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Solenidade nesta segunda-feira (24) marcou também a assinatura da ordem de serviço para início dos novos contratos 

 

O prefeito Marcelo Belinati assinou nesta segunda-feira, dia 23, a ordem de serviço para início dos novos contratos do transporte coletivo em Londrina. A solenidade de assinatura ocorreu no Centro Cívico, em frente ao prédio da Prefeitura, pela manhã, onde também foram apresentados 65 novos ônibus que passarão a compor a frota. Válido por 15 anos, o contrato de concessão  – que entra em vigor no sábado, dia 28 – é resultado do processo licitatório realizado no decorrer de 2019 pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).

“O objetivo é construir novas bases contratuais para melhorar o transporte coletivo e isso teve início com os 65 novos ônibus, 100 mega de wi-fi nos veículos, wi-fi nos terminais entre outras ações. É um conjunto de medidas que visam melhorar a qualidade do transporte coletivo”, afirmou o prefeito Marcelo Belinati.

O prefeito ainda citou as obras de infra-estrutura que vão beneficiar o transporte como a reconstrução de quatro terminais de bairros. O Terminal do Vivi Xavier já está em obras e os demais (Acapulco, Milton Gavetti e Ouro Verde), serão executados em 2020. “Outra obra que já está em andamento e afeta diretamente o transporte é a de  pavimentação e drenagem da avenida Francisco Gabriel Arruda, da rotatória com a avenida das Nações até o cruzamento com a Saul Elkind, na zona norte de Londrina. Haverá um reforço na pavimentação da faixa exclusiva. Além da revitalização da Winston Churchill, no trecho a partir do pontilhão da Avenida Brasília até a área da linha férrea nas imediações do Terminal Ouro Verde”, destacou Marcelo Belinati.

O presidente da CMTU, Marcelo Cortez, ressaltou que todas as melhorias anunciadas na solenidade são fruto de um novo contrato que visa dar mais voz para os usuários do transporte e assim melhorar a qualidade do serviço.  Ele lembrou que a CMTU também concluiu recentemente a compra de 500 pontos com cobertura e bancos que visam melhorar as condições de espera dos coletivos.

Representando a empresa Londrisul, o diretor Stefano Boiko Júnior, afirmou que é um compromisso do grupo Garcia Brasil Sul um transporte de qualidade, com pontualidade nos horários e limpeza dos veículos.  A empresa apresentou 54 novos ônibus hoje.

Participaram da solenidade a deputada Federal, Luiza Canziani; os vereadores Jamil Janene, JairoTamura e Estevão da Zona Sul; representantes da TCGL, Rodrigo Oliveira e Maria Emídio; motoristas das empresas, secretários municipais e populares. Após a cerimônia, os ônibus sairam em carreata pelas ruas da cidade.

      Novo Contrato

Além de termos contratuais que visam maior participação e controle dos usuários na avaliação do serviço, os novos contratos marcam o início de um novo sistema de transporte coletivo na cidade. Dentre as novidades estão:

  • Nova divisão de áreas e linhas

O sistema do transporte coletivo de Londrina é dividido em duas áreas, atualmente na proporção 83% para a área 1 e 17% para área 2. O novo contrato redefiniu esta divisão, estabelecendo 65% para a área 1 e 35% para a área 2.

A empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) será a responsável pela área 1. Com isso, o número de ônibus utilizados em sua área de atuação será de  244 para operar 84 linhas.

Já a concessionária LondriSul ficará encarregada da área 2. Dessa forma, a quantidade de linhas a cargo da empresa será de 50, com a utilização de 135 veículos na frota.

  • Administração dos Terminais de Integração

Outra mudança relacionada ao novo contrato, é o gerenciamento dos terminais de integração. A TCGL será responsável pelos terminais de integração da área 1 – Vivi Xavier, Ouro Verde, Milton Gavetti e Terminal Oeste. Já a Londrisul,irá cuidar dos Terminais Acapulco, Irerê e Shopping Catuaí.

  • 65 novos ônibus

Com o início do contrato, 65 novos carros passarão a compor a frota, sendo 14 com ar condicionado. Um investimento na ordem de R$ 30 milhões. Do total, 54 pertencem à Londrisul e seis são equipados com ar condicionado. Os veículos adquiridos pela TCGL somam 11 unidades, sendo oito com ar. Com novas cores e layout, os coletivos irão para a rua imediatamente.

  • Wi-Fi em 100% dos ônibus com pacote de dados 8 vezes maior

A internet por wi-fi será oferecido em todos os carros do transporte coletivo. Será oferecida a internet rápida com pacote mensal de 100 mega. Hoje, a franquia dos ônibus equipados com a tecnologia é de 12 mega.

  • Wi-Fi em 100% dos Terminais

Outra novidade do novo contrato, é o oferecimento de intenet wi-fi no Terminal Central com 200 mega  e nos demais terminais de integração. As empresas tem um prazo de até quatro meses para o funcionamento efetivo em todos os terminais.

  • Nova idade média e idade máxima dos veículos

Atualmente fixada em 6,5 anos, no novo contrato a idade média da frota cairá para 5,5 anos. Além disso, o convênio também prevê a determinação de 10 anos de idade máxima para ônibus convencionais e 12 para os articulados.

  • Novo sistema de bilhetagem

Além do tradicional cartão-transporte, nos coletivos recém-incorporados ao sistema os passageiros poderão utilizar as modalidades de crédito e débito para efetuar o pagamento do bilhete.

  • Sistema ITS

O contrato prevê ainda a implantação de software de gerenciamento operacional, com uma tecnologia que vai permitir, entre outras coisas, que operadores intervenham a distância, em tempo real, no funcionamento das linhas.

  • Nova forma de pagamento às empresas 

A remuneração de capital passará a estar vinculada à taxa básica de juros da economia (Selic). Já a atual taxa de lucratividade, que hoje varia entre 7,5% e 10%, será substituída pela remuneração por operação. Nesta categoria, propõe-se um percentual de pagamento de até 6% mensurado com base em indicadores de qualidade e produtividade do serviço.

  • Pagamento da outorga pelas empresas

As concessionárias terão de pagar a outorga pela operação do serviço no valor de R$ 8 milhões, aproximadamente. O montante – que não tem qualquer impacto sobre o valor da tarifa – tem prazo de 60 meses para ser quitado e será revertido totalmente ao sistema.

Texto: José Otávio Sancho e Danylo Alvares / Assessoria CMTU

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