CMTU inicia vistoria do transporte escolar
Até o fim de janeiro, vans e micro-ônibus deverão passar pela inspeção obrigatória>
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU-LD) abriu nesta segunda-feira, 4, o prazo para que os motoristas das vans e micro-ônibus do transporte escolar realizem a vistoria obrigatória dos veículos.
Atualmente, 133 automóveis compõem a frota e os prestadores do serviço terão até o dia 29 de janeiro para regularizar a inspeção que antecede o início das aulas. O condutor que deixar de apresentar o veículo à CMTU não terá a renovação do alvará, ficando sujeito à multa e à cassação da licença para transporte de estudantes.
Durante a vistoria são observados itens essenciais, como extintores de incêndio tipo ABC, cintos de segurança e a condição dos pneus, além do funcionamento das lanternas, setas e dos limpadores de parabrisa dianteiro e traseiro, também aspectos de limpeza e aferição do tacógrafo. Neste último caso, se o aparelho estiver vencido, o motorista deverá buscar o posto autorizado do Inmetro em Londrina para revalidar o prazo da calibragem antes de procurar a Companhia para a inspeção.
Sobre a exigência de extintor tipo ABC, a CMTU ressalta que ela continua vigente para o transporte de estudantes. A obrigatoriedade do item estava prevista para todos os veículos. No entanto, depois de várias prorrogações da data, em setembro de 2015 o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu que o uso de extintores nos automóveis e comerciais leves seria facultativo. Apesar disso, o requisito ficou mantido para os veículos de uso comercial e de transporte de passageiros e produtos inflamáveis, líquidos e gasosos, tais como caminhões, micro-ônibus e ônibus.
Mudança de local
Nesta primeira semana as vistorias continuam sendo realizadas na sede da CMTU, na Av. JK com a rua Prof. João Cândido. Mas a partir da semana que vem, as inspeções dos transportes comerciais passarão a ser feitas no Terminal Rodoviário de Londrina, nas plataformas 29 e 30, próximo ao local de embarque do transporte coletivo.
Segundo o coordenador de transportes comerciais, José Carlos da Silva, a proposta é oferecer mais qualidade nos atendimentos, tanto para as vans quanto para os taxis e mototáxis, com um local mais amplo e adequado para as inspeções. “Além do espaço ser coberto, o que não impede a atividade em dias de chuva, o local comporta melhor esse trabalho em veículos maiores. Porém, vale lembrar que só será permitida a entrada de veículos pré-agendados na CMTU”, explica.
Na primeira quinzena de janeiro, as inspeções estão programadas para as terças e quintas-feiras, no período da manhã. Já na segunda metade do mês, se houver necessidade, os dias e horários poderão ser ampliados.
Pagamento das taxas
O boleto para pagamento das taxas de renovação pode ser obtido pessoalmente na CMTU, ou recebido por e-mail. Nos dois casos, o condutor deve entrar em contato pelos telefones 3379-7966 ou 3379-7973, para agendar a data da vistoria e solicitar a guia. O atendimento funciona todos os dias, entre as 11h e 17h, exceto aos finais de semana.
No total, as taxas somam R$ 296,71, sendo R$ 236,60 pela revalidação da licença, R$ 40,08 pelo procedimento de vistoria e R$ 20,03 pela emissão da carteira de condutor.
Para Wilson de Jesus, gerente de transportes da Companhia, por questões de segurança, os pais deveriam exigir a apresentação da carteira de transportador estudantil, bem como o selo de vistoria da CMTU, antes de finalizarem a contratação do serviço. “A carteira e o selo a ser afixado no painel, que neste primeiro semestre será de cor bege, servem como garantia aos pais de que aquele serviço recebeu o aval do órgão competente”, defende.
Após 31 de janeiro, os veículos flagrados sem ter passado pela vistoria estarão sujeitos às penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e no decreto municipal que regulamenta a atividade em Londrina. “A recomendação é que os motoristas de transporte escolar não deixem para fazer o procedimento na última hora, evitando, assim, problemas com a fiscalização e o risco de suspensão do alvará”, alerta Wilson.
Foto: CMTU - LD
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