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CMTU abre edital para quiosques no Calçadão

Propostas devem ser apresentadas até o dia 29. A abertura dos envelopes será no mesmo dia, às 9h
  • Escrito por Assessoria de Comunicação CMTU-LD- Adriana Marques
  • Criado: Terça, 12 de Abril de 2016, 08h47

Na última sexta-feira, 8, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) publicou o edital de concorrência para a instalação de quiosques no Calçadão de Londrina. Até o final do ano, o local deve contar com uma cafeteria, uma floricultura e uma banca de jornais. As propostas devem ser apresentadas até as 8h30 do dia 29 de abril, na sede da CMTU: rua Professor João Cândido, 1.213.

Podem participar da disputa pessoas jurídicas dos segmentos descritos no processo licitatório, desde que preencham as condições de credenciamento exigidas no edital. A abertura dos envelopes está programada para as 9h do dia 29. Serão declaradas vencedoras, podendo usufruir das áreas pelo período de dez anos, as empresas que apresentarem o maior lance ou oferta mensal pelo ponto licitado.

O retorno dos quiosques foi definido após a conclusão dos estudos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL). Como parte dos levantamentos, uma pesquisa constatou que 68% dos entrevistados mostraram-se favoráveis à volta dos pontos, retirados em 2010. Destes, 95% citaram a banca, a floricultura e a cafeteria/lanchonete como preferências. Para o presidente da CMTU, José Carlos Bruno de Oliveira, a implantação do comércio atende a reivindicação da comunidade, além de integrar o programa de revitalização da área central. “Em especial os antigos frequentadores e moradores do Calçadão aguardavam pela volta dos quiosques. O objetivo é que eles estimulem o comércio local e contribuam para promover o convívio social e a utilização do espaço público de maneira saudável”, diz.

Valores e comercialização - O valor mínimo a ser pago por mês pela utilização do espaço público será de R$ 44,32 o metro quadrado utilizado, calculado em R$ 1.108,00, o que corresponde a 3% do custo do m2 no Calçadão.

Segundo a CMTU, os cálculos foram feitos com base na atual Planta de Valores do Município, utilizando como referência o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Definidos os vencedores do certame, a construção e a implantação dos quiosques serão de responsabilidade dos beneficiários, com investimentos estimados em R$ 176.000,00, aproximadamente. A Companhia fará o acompanhamento e a fiscalização das exigências contidas no edital.

As dimensões, especificações técnicas e arquitetônicas dos novos quiosques seguem padrões projetados pelo IPPUL. O memorial descritivo da construção está disponível no site www.cmtuld.com.br, em Licitações.

A floricultura, na rua Professor João Cândido, poderá comercializar, além das plantas e flores, produtos relacionados, como cartões, pelúcias, vasos, livros sobre plantas, acessórios e adereços para jardinagem, cestas matinais, dentre outros.

O quiosque de café, próximo da avenida São Paulo, poderá atuar na venda de cafés, chás, refrigerantes, água mineral, isotônicos, sucos de frutas industrializados, bebidas à base de soja, bebidas à base de chás industrializados, água de coco, bebidas lácteas, além de salgados, tortas, doces e sorvetes. Não será permitida a venda e o consumo de bebidas alcoólicas no local.

Já a banca será instalada na rua Minas Gerais, perto da praça Willie Davids. O espaço será destinado ao comércio de jornais e revistas, livros culturais, guias, figurinos, almanaques, publicações de leis, cartões postais, souvenires, bem como cartões pré-pagos de recarga para celulares e chips de operadoras de telefonia. Alguns produtos alimentícios industrializados (doces e salgadinhos), bebidas como cafés, refrigerantes, chás, água mineral e salgados completam o rol de produtos a serem oferecidos ao consumidor.

De acordo com a CMTU, o projeto não contempla o preparo de alimentos no local, por isso, os quiosques não poderão atender como “cozinha”, com equipamentos para frituras, produção de sucos naturais, instalação de equipamentos a gás, dentre outros. No entanto, será possível comercializar os produtos “prontos”.

Novidade - Um dos diferenciais para os autorizados será a possibilidade de explorar o entorno das estruturas para o desenvolvimento de atividades artísticas, sem o pagamento adicional pelo uso do espaço público. “Se a banca de revistas quiser organizar uma tarde de autógrafos para o lançamento de determinada publicação, por exemplo, ela poderá fazer isso em frente ao quiosque. Ou ainda, caso a cafeteria queira colocar um músico com violino próximo às mesas, para tornar mais agradável aos clientes o momento do cafezinho, a atração poderá ser oferecida sem a necessidade de pagamento extra”, explica Mariane Takeda, coordenadora de planejamento ambiental da CMTU.

A coordenadora esclarece que o tamanho da área a ser utilizada no entorno dos quiosques será definido depois da construção das estruturas. Isso porque precisam ser levados em conta aspectos como: o acesso principal das lojas (que contarão com duas portas), o fluxo de pessoas, o espaço reservado à passagem de veículos na avenida Paraná (moradores, bombeiros e viaturas policiais), dentre outros fatores.

Após a assinatura do termo de concessão, o prazo para a implantação da estrutura dos quiosques será de 180 dias. “É possível que os empresários se apressem na construção e coloquem os pontos para funcionar antes mesmo do tempo previsto. Considerando a oportunidade de mercado e a carência desse tipo de comércio no entorno, quanto antes terminarem a edificação, melhor”, incentiva Mariane.

Dúvidas relativas ao certame podem ser tiradas pelo endereço de e-mail licita@cmtuld.com.br. A Coordenadoria de Licitações da CMTU atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, pelo telefone 3379-7908.

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