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Com radares fixos em Londrina, número de vítimas fatais diminui em 67%

Índice de acidentes também teve queda e apresentou redução de 46% no primeiro ano de funcionamento

  • Escrito por Assessoria de Imprensa CMTU
  • Criado: Quarta, 31 de Maio de 2017, 08h43

Um ano após a instalação dos radares fixos e aparelhos que capturam o avanço de sinal e a parada sobre a faixa de pedestres, Londrina comemora a redução de 67% no número de vítimas fatais e de 46% no índice de acidentes nas vias contempladas pela fiscalização eletrônica. Os dados são referentes à comparação entre os 12 meses anteriores à implantação dos equipamentos e o período de um ano após a implementação dos dispositivos. Entre junho de 2015 e maio de 2016, foram 106 ocorrências com 6 óbitos nesses locais. Já entre junho do ano passado e maio deste ano, foram registrados 57 incidentes com 2 vítimas fatais.

Na avaliação do diretor de Trânsito da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Hemerson Pacheco, o balanço de um ano de funcionamento do sistema deve ser comemorado. “Este é um resultado bastante otimista. Considerando o objetivo principal da medida, que era o de promover a diminuição dos índices de violência nas vias da cidade, podemos dizer que obtivemos êxito.”

Pacheco afirmou que, com a meta alcançada, a intenção agora é avançar ainda mais nos índices positivos. “A companhia entende a necessidade de ampliação da fiscalização eletrônica para outros pontos da cidade, tanto na área central quanto nos bairros, de modo a continuar reduzindo as taxas de mortes e de acidentados. Todo óbito é uma perda irreparável e a tarefa da CMTU é tentar de todas as formas que isso não ocorra”, ressaltou.

O diretor contou que, para intensificar o monitoramento por software, o segundo ano de contrato com a TecDet – empresa paulista responsável pelo fornecimento da tecnologia – contemplará o acréscimo de mais dois pontos à lista de vias fiscalizadas. Com isso, os locais onde há a disposição dos aparelhos serão elevados de 18 para 20. De acordo com Pacheco, os estudos técnicos para a identificação dos novos lugares já estão sendo feitos. A previsão é que a implantação dos dispositivos ocorra no segundo semestre.  

Números - De junho de 2016 até abril passado (os dados de maio ainda não foram contabilizados), os equipamentos flagraram 148.272 infrações. O local em que o condutor londrinense mais abusou da velocidade foi a avenida Duque de Caixas, na altura do número 5.077, nas proximidades da Vila Portuguesa. Lá, os 11 meses de monitoramento somaram 24.304 motoristas circulando acima do limite permitido para a via. Em segundo lugar vem a rodovia Carlos João Strass, no lado oposto ao número 780, com 18.247 ocorrências.

Os números indicam que, do primeiro mês de operação dos dispositivos até abril deste ano, o índice geral de infrações registradas caiu consideravelmente. Em junho de 2016, foram 26.221 multas aplicadas, enquanto o último período analisado assinala a marca de 11.232 episódios de abuso de velocidade.

Na opinião de Hemerson Pacheco os radares tiveram efeito pedagógico no comportamento do cidadão ao volante. “Essa diminuição nos permite dizer que os condutores passaram a respeitar mais os limites de circulação nas vias fiscalizadas. Percebemos que a sensação de monitoramento tem reeducado os nossos motoristas.”

O diretor conta que um dos sinais dessa mudança de cultura é o fato de que, mesmo após ultrapassar os pontos onde estão posicionados os equipamentos, boa parte dos condutores não eleva a aceleração do veículo, mantendo a velocidade adequada. “Isso indica que muitos estão rodando de acordo com as normas mesmo quando não estão sendo fiscalizados”, pontua.

Outro fator interessante do primeiro aniversário do sistema de monitoramento eletrônico fixo em Londrina é queda nos indicadores totais de ocorrências. Um ano antes da colocação dos aparelhos, entre junho de 2015 e maio de 2016, a cidade contabilizou 3.570 acidentes, com 4.275 pessoas envolvidas e 91 mortes. Já entre junho do ano passado e abril deste ano foram 3.296 incidentes, com 3.857 vítimas e 76 óbitos.

“Todos esses números nos levam a crer que estamos no caminho certo. Além de coibir continuamente o abuso do acelerador, os dispositivos ampliam a capacidade de fiscalização da CMTU à medida que liberam os agentes municipais para atuarem em outras frentes. Queremos continuar avançando nesse sentido para que, juntos, poder público e cidadãos colaborem cada vez mais na construção de um trânsito mais seguro e humanizado para todos”, disse Pacheco.

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