CMTU faz nova operação contra o comércio ambulante irregular
Fiscalização em frente ao Cismepar era reivindicação de moradores, pacientes e funcionários do ambulatório
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) apreendeu, na manhã desta quarta-feira (28), centenas de produtos vendidos ilegalmente em frente ao Cismepar, na Travessa Goiânia, área central de Londrina. A fiscalização contra o comércio ambulante irregular na via, que contou com apoio da Guarda Municipal (GM), teve como principal motivação as diversas queixas registradas na companhia por pacientes e moradores da região, além do próprio ambulatório.
Na oportunidade, foram recolhidos 697 DVDs e 59 CDs pirateados, 8 camisas de times de futebol, 9 toalhas, 40 panos de prato, 20 toucas, 11 pares de luvas, 64 conjuntos de meias, 3 relógios e mais 17 carteiras de cigarro. Os itens ficarão sob a guarda da CMTU e os interessados têm 30 dias para reavê-los, mediante comprovação da origem da mercadoria.
No caso dos produtos piratas e dos derivados do tabaco, não há possibilidade de recuperação. Na hipótese de os vendedores não demonstrarem interesse na retomada dos demais artigos, a companhia pode proceder com a doação dos materiais, bem como a destruição dos cigarros e das mídias piratas.
A coordenadora de fiscalização da CMTU, Josiane Correia, explicou que, além de não terem autorização para a venda ambulante, os indivíduos alvo da operação trabalhavam com gêneros não previstos no Código de Posturas do Município. “Era uma situação de dupla irregularidade e nossos agentes cumpriram com a obrigação de fazer valer a legislação municipal”, destacou.
Ela ressaltou que a intensificação no patrulhamento será mantida nas próximas semanas e, portanto, quem atua na venda ambulante fora das normas está sujeito à autuação e apreensão das mercadorias. No último dia 12, também em parceria com a GM, a companhia retirou de circulação 120 pacotes de cigarros contrabandeados do Paraguai. “A fiscalização tem ocorrido diariamente, mediante rondas e denúncias. A orientação é que, para evitar problemas, esses indivíduos busquem legalização junto à CMTU”, aconselhou a coordenadora.
Foto: Assessoria CMTU
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