CMTU libera operação da 5ª célula da Central de Tratamento de Resíduos
Ela mede 250 metros de comprimento, 85 metros de largura e uma profundidade que chega a 10 metros. A expectativa é que seja suficiente para depositar 450.000 toneladas de resíduos
Técnicos da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) realizaram no dia 5 deste mês, a vistoria final de construção de uma nova vala - célula na Central de Tratamento de Resíduos (CTR), localizada no distrito de Maravilha, na região sul da cidade. Com a inspeção, o Município formalizou o recebimento definitivo da quinta vala instalada no local, construída pela empresa londrinense Kurica Ambiental S/A, que venceu a licitação modelo concorrência e seu custo final será de R$ 2.499.223,99.
Prevista para durar cinco meses, as obras começaram em maio de 2017, sofreu atraso em função da frequência das chuvas em dezembro e janeiro último. Após o procedimento que assegurou as condições técnicas exigidas, o novo espaço para depósito do lixo rejeito deve começar a ser utilizado na semana que vem.
Esta 5ª vala mede 250 metros de comprimento, 85 metros de largura e uma profundidade que chega a 10 metros. A expectativa é que seja suficiente para depositar 450.000 toneladas de resíduos, produzidas no Município de Londrina nos próximos quarenta meses.
Especificações – Além do serviço de compactação do solo, realizado aos moldes do trabalho feito em rodovias que recebem grande circulação de veículos pesados, a construção da célula envolveu a impermeabilização da superfície com uma extensa manta de polietileno, confeccionado com material de alta densidade, o cobertor é espesso e resistente a intempéries climáticas.
Sobre o material plástico há uma segunda manta composta de Geo-Textil, responsável pela proteção da camada inferior contra a ação de materiais perfurocortantes, logo acima vem uma camada de pedriscos, seguida de uma base de pedra rachão com 20 centímetros de altura. Conhecida também como pedra-rachão, a rocha bruta mecanicamente espalhada e comprimida tem como função, juntamente com a brita, garantir a existência de vazios capazes de drenar a água da chuva e o chorume produzido pela degradação da matéria orgânica.
Todo este conjunto de filtros forma um colchão drenante que conduz o líquido gerado nos depósitos de lixo ao ponto mais baixo da célula. De lá, o material segue para as 5 lagoas de chorume, com capacidade de armazenar até 15.000 metros3, para, finalmente, ser recolhido e receber o tratamento adequado antes da destinação final. Complementa a execução da obra a instalação de drenos de gases – semelhantes a chaminés de fumaça- encarregados de dar estabilidade ao volume de resíduos que o local passará a receber.
A CTR – A Central de Tratamento de Resíduos foi Inaugurada em 2010, é classificada pelo IAP como Aterro Sanitário, possui uma área de 30 alqueires, 72,6 hectares e está situada a 26 km do perímetro urbano de Londrina. Já possui quatro valas - células cheias e conta também com quatro barracões que servem para fazer compostagem de parte do lixo recebido, 5 lagoas de decantação do chorume, balança de pesagens dos caminhões que chegam com o lixo diariamente na CTR, escritório, banheiros e salas de apoio.
A quarta vala - célula da CTR que está sendo finalizada, cheia de lixo, mede 250 metros de comprimento, 75 metros de largura com 5 a 6 metros de profundidade, teve capacidade para depositar 347.590 toneladas de lixo atendendo a demanda de junho de 2015 até 15 de fevereiro de 2018. Ela custou, na época, R$ 1.932.351,58.
Fotos: Divulgação/CMTU
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